Durante a escravidão no Brasil, os negros não eram considerados como seres humanos. Visto como mão de obra barata, eram expulsos do convívio social. Todavia, após a abolição da escravatura, os mesmo alcançaram a liberdade, e atualmente são beneficiados, se assim posso dizer, com o sistema de cotas universitárias.
Quando em concursos, vestibulares entre outros testes acadêmicos, a questão de alfrodescendência é mencionada, simplesmente, vejo o antigo Brasil ainda vivo, porém, em uma dimensão muito maior. Agora, não são apenas raças aprisionadas, mas sim o senso crítico de toda a sociedade. Ora, será que os negros nao possuem a mesma capacidade de raciocínio que os demais? Ou as autoridades ainda afirmam que devido ao seu passado histórico, os mesmos necessitam desta cotas para sentirem-se livres do período de escravidão?
Quanto as cotas estudantes de escolas públicas, a vergonha desse sistema é ainda maior, haja vista que para o governo é mais fácil garantir cotas para esses estudandes do que lhes oferecer um ensino de qualidade.
Se há preconceito racial em nossa sociedade, bem como defasagem no ensino público, isso se deve ao fato de termos leis que, ao invés de promoverem o desenvolvimento social e econômico de nosso país, tendem a retomá-lo para os dias atuais. Logo, ao invés de haver o aprisionamento em celas como antes, há uma falsa liberdade em nosso meio social, impregnada em nosso olhos, que nao conseguem enxergar o sistema ao qual estamos sujeitos.
Por Micaelly Gomes, 3º ano A
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