segunda-feira, 22 de abril de 2013

Opinião Teen: A correção das redações do ENEM


O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, consiste em uma avaliação feita com alunos concluintes do ensino médio, que visam cursar um ensino superior.Através de projetos governamentais como o ProUni (Programa Universidade para Todos )  e o SISU (Sistema de Seleção Unificada) tanto os alunos de escolas públicas quanto de escolas particulares tem oportunidade de ingressar  em uma faculdade com até 100% de bolsa totalmente gratuita.


Para muitos, este é o único modo pelo qual poderão cursar uma universidade, pois grande parte destes vestibulandos não possuem condições financeiras favoráveis para arcarem com as mensalidades dos cursos.Todavia, como se já não fosse suficiente para os vestibulandos toda a insegurança ao escolher a profissão almejada, a dedicação aos estudos, os pré-vestibulares, o desejo inquietante de ingressar na universidade, entre outras preocupações, os mesmos ainda sofrem com o método de correção das avaliações. Recentemente, foi noticiado que um candidato escreveu em parte de sua redação do ENEM a receita de um miojo, outro, o hino do Palmeiras, sendo que o tema da redação era “‘O movimento imigratório para o Brasil no século XXI” mas, infelizmente, o primeiro alcançou 500 pontos, e o outro, atingiu 560 pontos. O que mais exaspera os vestibulandos é saber que estas redações são corrigidas inicialmente por dois professores, porém, segundo a realidade vivenciada, não podemos denominar este sistema inadmissível de um modo de correção verídico.
Em resposta aos questionamentos, o MEC afirma:  “A tolerância deve-se à consideração, e isto é relevante do ponto de vista pedagógico, de ser o participante do Enem, por definição, um egresso do ensino médio.”Chegamos então, a conclusão de que os critérios utilizados para a correção dessas redações são subjetivos, posto que somos meros “egresso do ensino médio”.Concomitantemente, devo enfatizar  que nossa sociedade será composta de jovens subjetivos, cidadãos subjetivos, eleitores subjetivos, e, em suma, de um país com democracia subjetiva.


POR Micaelly Gomes 3ºA

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