O ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio, consiste em uma avaliação
feita com alunos concluintes do ensino médio, que visam cursar um ensino superior.Através
de projetos governamentais como o ProUni (Programa Universidade
para Todos ) e o SISU (Sistema de
Seleção Unificada) tanto os alunos de escolas públicas quanto de escolas
particulares tem oportunidade de ingressar
em uma faculdade com até 100% de bolsa totalmente gratuita.
Para muitos, este é o único modo pelo qual poderão cursar uma
universidade, pois grande parte destes vestibulandos não possuem condições
financeiras favoráveis para arcarem com as mensalidades dos cursos.Todavia,
como se já não fosse suficiente para os vestibulandos toda a insegurança ao
escolher a profissão almejada, a dedicação aos estudos, os pré-vestibulares, o
desejo inquietante de ingressar na universidade, entre outras preocupações, os
mesmos ainda sofrem com o método de correção das avaliações. Recentemente, foi
noticiado que um candidato escreveu em parte de sua redação do ENEM a receita
de um miojo, outro, o hino do Palmeiras, sendo que o tema da redação era “‘O movimento imigratório para o Brasil no
século XXI” mas, infelizmente, o primeiro alcançou 500 pontos, e o outro,
atingiu 560 pontos. O que mais exaspera os vestibulandos é saber que estas
redações são corrigidas inicialmente por dois professores, porém, segundo a
realidade vivenciada, não podemos denominar este sistema inadmissível de um
modo de correção verídico.
Em resposta aos questionamentos, o MEC afirma: “A tolerância deve-se à consideração, e isto
é relevante do ponto de vista pedagógico, de ser o participante do Enem, por
definição, um egresso do ensino médio.”Chegamos então, a conclusão de que os
critérios utilizados para a correção dessas redações são subjetivos, posto que
somos meros “egresso do ensino médio”.Concomitantemente, devo enfatizar que nossa sociedade será composta de jovens
subjetivos, cidadãos subjetivos, eleitores subjetivos, e, em suma, de um país
com democracia subjetiva.
POR Micaelly
Gomes 3ºA
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